Residencial
A nossa proposta começa no entendimento que fizemos do terreno, o qual, estando virado a norte, não permite uma exposição solar ampla. Por isso, o nosso edifício terá de ser implantado o mais acima possível para que a casa possa receber o sol que vem de sul. A vista, no entanto, encontra-se a norte, e por isso a casa terá q receber a luz numa fachadas, encontrando-se voltada para a restante. Por outro lado, o declive, nesta zona do terreno é tão acentuado que a casa tem de se soltar em 3 volumes para se poder fixar convenientemente.
Estão lançadas as bases do projecto: 2 volumes que dividem o programa em zona de carácter mais publico (piso de chegada), e zona privada (piso inferior), ligados por um terceiro volume que os une através de um acesso. O primeiro volume alberga a garagem, o hall de entrada, a cozinha com lavandaria e uma casa de banho de apoio à sala, encontrando-se anichada na zona do terreno que tem a melhor vista, balançando de forma dramática entre a faixa de terreno que nos é proporcionado. O segundo volume encontra-se mais abaixo, também ele anichado ao terreno existente, onde se encontram todos os quartos de dormir e respectivas instalações sanitárias.Estes volumes encontram no declive natural do terreno a sua implantação, procurando estender a moradia pelo terreno, e desdobrando as suas coberturas em espaços verdes que podem ser reaproveitados.
Temos assim uma casa que se insere suavemente num terreno difícil, que procura tirar partido das dificuldades que a topografia nos oferece, voltada para a vista, mas com preocupações de aproveitamento da luz que vem de sul. Não se pretendeu contrariar este terreno, antes inserir a casa sem escavações, sempre numa perspectiva de uma integração suave no território, através de uma arquitectura que tem um gesto de grande naturalidade coma envolvente.
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